"Jogo duro", por Ernesto Rodrigues

quinta-feira, novembro 14, 2024 Sidney Puterman


Não estou aqui para enganar ninguém. Li o livro. Sem vomitar. É uma autobiografia disfarçada de biografia (mesmo que o biografado depois tenha-a desautorizado). Uma novela mexicana com um galã de peruca e uma virgem de dentadura.

Já aviso que é melhor encarar a bio como uma sátira. Uma versão Casseta & Planeta da história do futebol. Há todo o tipo de disparate. Até que a conquista da Copa de 1958 pelo Brasil não foi obra de Pelé, Garrincha, Didi e Nílton Santos. Foi ele, João Havelange, o grande responsável pela conquista.

Vai vendo, ops, lendo.

É possível enfileirar aqui uma centena de versões altamente romanceadas de fatos reais. Havelange existiu, mesmo, bem como os personagens que o escritor desfiou. Mas as cenas relatadas são todas farsas, sketches de programas humorísticos. Estrelando Doutor Havelange, o honesto.

Tal é a petulância, que a leitura é divertida. Um dique de vaidade, o autobiografado faz questão de relatar seus relacionamentos com as muitas celebridades mundiais com as quais conviveu. Sua narrativa, porém, é como um conto de fadas, tipo um Nicolás Maduro dizendo que foi carregado nos braços do povo, em meio a beijos e flores, para o vigésimo mandato. Ou a Suzana Vieira contando que foi aclamada Miss Universo aos 87 anos e recusou um convite, mês passado, para posar pelada.

É um Havelange pé na jaca, sem medo de ser feliz, mentindo adoidado.

Engraçado é que já começa tentando mudar a origem da família. O pai era um belga comerciante de armas, com um longo histórico de negócios com o governo brasileiro. É até caricato, porque a Bélgica é sempre a primeira a ser invadida em qualquer guerra. Já o Brasil não dá tiro em ninguém.

Mas o autor ainda tenta dar uma mistificada no patrimônio do pai do João: tenta vender a ideia de que o futuro megacartola do futebol mundial teve uma origem humilde e passou por dificuldades. Como se ele fosse um self-businessman. Nada disso cola. Você talvez não saiba, mas o João nem João era. Na verdade, seu nome de batismo era Jean-Marie Faustin Goedefroid de Havelange.

E Havelange é uma cidadezinha belga de sujeitos ricos, onde Jean-Marie costumava ir todo ano, para oferecer um jantar para sessenta parentes locais, tudo às custas dele. Bem, às custas do povo brasileiro, que era quem bancava a Confederação que ele presidia.

Mas adiantei o carro aos bois. Vamos devagar.

Nascido em berço de ouro e com as costas quentes, João teve um passado de atleta, mas sem muito brilho. Se destacava pela altura, pelo nome gringo e pela esperteza. Foi às Olimpíadas de 1936, quando, metido a ariano raiz, babou os nazistas em plena cerimônia de abertura.

(Onde o caozeiro comete a pachorra de dizer que financiou a viagem lutando a dinheiro pelos botequins europeus. O ringue do cara era a piscina e ele mete essa.) 

Com a precoce morte do pai, se envolveu em diversas frentes, sempre escorado pelo lastro da esfera de relacionamento da família. O autor dá umas cambalhotas para explicar como, do nada, João se tornou dono da Viação Cometa, mas não dá para entender patavina da argumentação esdrúxula.

Ele era dono, só que não era dono, mas também não era laranja. Quem souber que explique melhor.

(Segundo apurado posteriormente pelos milicos, Havelange teria comprado a Cometa com dinheiro desviado do futebol.)

Nos anos 50, se gabou de ter passado a perna no principal concorrente, o Expresso Rodoviário, que importou 23 ônibus novos. Havelange, o humilde, foi até JK e conseguiu o embargo dos ônibus, que ficaram mofando no porto de Santos até estragarem. A população continuou limitada aos calhambeques da Cometa, mas o João, esperto, se gaba que se deu bem.

Outra coisa que cai que nem um cágado da árvore é o início da carreira de cartola do João. Nada é explicado (era para ser uma biografia) e ele logo aparece viajando pelo Brasil inteiro tentando convencer os dirigentes de clubes do Nordeste a votarem nele. 

Deve ter sido um balão de ensaio para conquistar a presidência da FIFA, quase duas décadas depois. Como veremos mais à frente, João viajou a África toda e voltou do périplo com os dirigentes africanos no bolso. Ernesto não conta, mas o jornalista Andrew Jennings, em seu livro "Jogo sujo", revela em detalhes como o brasileiro subornou os nativos e passou a perna no inglês Stanley Rous.

Talvez o título "Jogo duro", que enaltece o João na sua autobiografia, seja uma paródia ao "Jogo sujo" que expôs o João mergulhado na lama. Não duvido nada. Nunca faltaram arrogância e cara-de-pau ao notório dirigente esportivo.

Para reforçar um simulacro de "ouvimos todas as fontes", o jornalista faz menção a algumas objeções à Sua Majestade. Constam, afinal, em documentos oficiais e publicações respeitáveis. Lógico que as poucas citadas a desabonar Havelange foram impressas ao lado do seu veemente desmentido. Ainda assim, por elas se entrevê muito da verdade.

Embora durante a ditadura tivesse mantido ótima relação com o presidente Emílio Garrastazu Médici, o dirigente foi defenestrado pelo governo de Ernesto Geisel, por suspeitas de desvios. Não escapou também aos militares o uso oportunista da CBD e de jogos-exibição de Pelé na África (subvencionados pela entidade, como moedas de troca com federações africanas). João estava em campanha para a presidência da FIFA e os votos africanos foram determinantes para sua eleição.

Outro escândalo dizia respeito à realização da Mini Copa do mundo de 1972, no Brasil, que teria deixado um rombo de 4,4 milhões de dólares junto aos bancos brasileiros. "Falavam de corrupção", admitiu o diretor de banco e colega de conselho Raphael de Almeida Magalhães, também tricolor e amigo de longa data de Havelange.

Paira sobre o dirigente ainda a pecha de ter servido de informante ao SNI - o temido Serviço Nacional de Informações. A acusação é apenas uma - entre muitas outras de corrupção deslavada - feitas no livro "How They Stole the Game", do inglês David Yallop, que se tornou um clássico sobre os desvios no futebol.

Ressabiados, estes mesmos militares acabaram por depor Havelange e qualquer influência que ele tivesse na CBD, em uma campanha de "moralização" da instituição. Tiraram a raposa e colocaram o lobo para cuidar das galinhas. Godefroid contesta:

"Isso é um absurdo que não tem tamanho. A CBD não precisava de moralização. Os que fizeram essas acusações são pessoas indignas, que acusam sem provas", se lamuriou João.

A verdade é que no livro o João se lamuria de muita coisa e se jacta de tantas outras. 

Pasme: mesmo sendo o presidente da CBD, não foi à Suécia na Copa de 1958. Ficou no Rio. Diz que ouvia os jogos pelo radinho. Nem por isso o João deixou de ser decisivo para a conquista do caneco, defende o Ernesto. Ele fez uma ligação telefônica para o comitê organizador, "pedindo garantias de que a arbitragem fosse imparcial e que não sofresse pressões da torcida sueca" (!).

- Monsieur Suecô, non laissez le juiz roubê, nem deixê la suecada torcer. S'il vous plaît.

Imagino que teria sido mais ou menos esse o teor. Além de histriônica, a declaração é patética. Desnuda a falta de senso de ridículo do biógrafo, ao dar crédito a uma sandice dessa. Imagine sei lá quem abordando cada um dos milhares de torcedores e pedindo para eles não "pressionarem", pois fôra um pedido (por telefone) do presidente da federação do país sul-americano, que, apesar da sua seleção ter chegado à final, não viera sequer ver o jogo, muito menos prestigiar seus atletas.

O juiz não roubou. Mesmo se tentasse, não ia dar em nada. Pelé, Garrincha e Didi acabaram com o jogo. Brasil 5x2 Suécia. Os suecos não invadiram o campo. Apenas sorriram e balançaram suas bandeirinhas de mão. O que alguém poderia esperar? Eram suecos, não latino-americanos. 

Outros descalabros presunçosos são o seu auto-atribuído poder conciliatório. Em uma queda-de-braço entre o presidente da República, João Goulart, e o governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, foi ele, Havelange, quem promoveu as pazes. Dessa vez ele não ligou. Pegou um avião e foi a Brasília pedir que Jango assinasse um aumento de capital para o banco estadual.

- Para aquele filho da puta eu não assino - disse o presidente, segundo o Ernesto.

- João, quando estou com o Carlos, nunca permito que ele se dirija assim à sua pessoa - teria dito Havelange ao outro João, o Goulart. E aí, segundo o Ernesto, "Jango se acalmou".

Não sei se é o autor ou se é o João que nos toma por idiotas.

Escuta essa outra. Nos preparativos para a Copa de 1962, diz Havelange que foi à Argentina e se reuniu com o presidente da Associação de Futebol Argentina (AFA). Não dá o nome do cartola. Conta que propôs um amistoso entre as duas seleções, com um raciocínio simplório:

"Se você ganhar, é porque você está bom e eu tenho que prestar atenção no meu time. Se eu ganhar, o mesmo acontece com você."

O argentino saiu da sala, dizendo que ia chamar o técnico argentino para discutirem o assunto. Indignado (?!), Havelange abandonou o local, bradando que "deve estar havendo um engano - para falar com seu técnico, meu técnico vem do Brasil".

Para sorte do Brasil, tanto João, o presidente da confederação, como o próprio treinador eram meros enfeites de parede. O time do Botafogo deu Nilton Santos, Didi, Zagalo, Amarildo e Garrincha ao escrete. Com isso, o Brasil foi bicampeão mundial, sem que Havelange precisasse prestar atenção.

Mas há sempre partes instrutivas em qualquer livro, mesmo no pior deles. Quando personagens se atacam, é como um acordo público de delação, com cada um contando os podres do outro. João conta como Roberto Marinho pretendia construir um condomínio na área do atual Parque Lage, em sociedade com o senador Arnon de Mello, pai de Fernando Collor. 

Carlos Lacerda, então governador, não autorizou, e Marinho passou a atacá-lo no jornal. Lacerda deu o troco: desapropriou o terreno, constituindo o Parque Lage, e denunciou as relações ilegais entre a TV Globo e o grupo Time-Life (estrangeiros não poderiam investir em comunicações no Brasil). O governador apelidou Marinho de "Al Capone da imprensa". Ah, os primórdios...

Havelange enumera histórias de Juscelino no exílio e de como ele era íntimo do ex-presidente brasileiro, a quem aconselhava. O belga adorava contar vantagem em cima de gente morta. Aí é fácil.

Para quem pensa que o Ednaldo inventou a roda - ao manipular já na escalação dos árbitros o resultado dos campeonatos -, Havelange reclama que, na Copa da Inglaterra, os ingleses puseram somente árbitros britânicos para apitar os jogos do Brasil. Quem assistiu sabe que Pelé foi caçado em campo à base de tacape, com a conivência da arbitragem.

(Sessenta anos depois, o Campeonato Brasileiro ainda é adepto desse sistema bananeiro.)

A manipulação da juizada rendeu frutos. Brasil, o bicampeão, foi eliminado na primeira fase. A Inglaterra chegou à final, a qual venceu, com mais uma arbitragem polêmica. Diz Havelange:

"Os ingleses pilharam o mundo inteiro, roubaram o mundo inteiro, inventaram a pirataria, e você acha que eles vão perder em casa a Copa do Mundo?"

Até o momento do fechamento desta edição, nem o STJD nem a Abrafut se pronunciaram.

Um dos ápices da biografia assinada por Ernesto Rodrigues é quando relata a reunião de João Havelange com os jogadores da seleção, após serem eliminados da Copa do Mundo. João reuniu a delegação inteira, fez um discurso e deu uma carteira de couro e um chaveiro dourado para cada um dos presentes. Emocionados, "todos foram às lágrimas", diz Rodrigues.

Se você alguma vez na vida já viu o Havelange falando, com aquela voz empostada de discurso fúnebre, sabe bem quanto você choraria se ele lhe desse um chaveiro. 

Uma outra passagem hilária - mas essa parece ser verdadeira - é trazida pelo filho do ex-presidente Médici, Roberto. Delata que, após a demissão de Saldanha, o ministro Jarbas Passarinho discutiu durante duas horas com João Havelange a possibilidade do novo treinador da Seleção ser o... próprio presidente do Brasil, o general Emílio Garrastazu Médici (!).

Ressalve-se que Havelange e Passarinho negam a denúncia do filho do presidente.

Outra primorosa é quando Havelange diz que o aeroporto "paralisou", quando ele e a esposa desembarcaram em Lagos, capital da Nigéria. O presidente da República, Shehu Shagari, foi recepcioná-lo, também com a mulher. A razão da paralisia coletiva foi que o casal Havelange se dignou a beijá-los na bochecha.

"Não podiam acreditar que duas pessoas brancas beijaram duas pessoas negras com tanto afeto", se orgulha Havelange, o ariano benevolente. "Eles não estavam acostumados com isso".

(Eles não estavam acostumados também a receber as malas com milhares de dólares.)

O livro menciona en passant como a eleição de João Havelange para a presidência da FIFA, substituindo o longevo e respeitado sir Stanley Rous, foi encarada na Europa. O Sunday Times disse que Rous "era um baluarte, protegendo o futebol de dois irmãos gêmeos do mal: o dinheiro e a política. E Havelange era a criatura dos dois".

A eleição de Havelange foi tão surpreendente (reitero, em seu livro "Jogo sujo", Andrew Jennings esmiuça como Havelange teria subornado os dirigentes africanos), que nem mesmo a mídia brasileira estava presente no congresso da FIFA que elegeu o novo presidente. 

"Não cobrimos especialmente o congresso porque a gente não esperava que o Havelange fosse eleito", reconheceu o jornalista Sergio Noronha. "Tomamos um susto".

Relata o biógrafo que "a Fifa que Havelange encontraria para administrar era uma entidade sem dinheiro, que acumulara déficits ao longo de décadas". Ou seja, não tinha o que roubar. 

A única fonte de receita da instituição naquela época eram meros 1% da bilheteria dos jogos internacionais. Já no comando da CBD o dinheiro era bem mais farto. A Mini Copa de 1972, boicotada pelos europeus, recebeu empréstimos estatais e rendera uma fortuna à Havelange. A grana fluiu por baixo dos panos. Mas a ditadura militar descobriu, e não gostou nem um pouco da coisa.

"Um dossiê que pousou na mesa do presidente Geisel em janeiro de 1975", diz Rodrigues, "continha um olhar detalhado e nada generoso sobre praticamente todos os atos e decisões da longa gestão de Havelange à frente da CBD".

Os redatores do dossiê, publicado pela Folha de São Paulo, chamaram de "desvio" e "desperdício de recursos" a ajuda que Havelange "teria obtido do governo para preparar a seleção para a Copa de 1966, para a Taça das Nações, em 1964, e para a campanha rumo à Fifa". 

Especificamente em relação à campanha, o dossiê apontava a subvenção da CBD às excursões do time do Santos aos países africanos, com a presença obrigatória de Pelé. Como já comentado acima, foi com o voto dos africanos que Havelange foi eleito como o novo presidente da FIFA.

Em suma: João Havelange foi não só destronado da CBD, como foi impedido de fazer seu sucessor.

Se no Brasil teve as asas cortadas, na Suiça Jean-Marie Havelange deu o grande vôo da sua vida. A reviravolta na FIFA teve um roteiro interessante, mas o depoimento de Havelange não é crível. E temos que por um limite nessa relação de disparates. Mas ele foi, sim, vitorioso contra a cartolagem local. Numa briga de foice no escuro, conseguiu preservar o cargo e o saco.

De dinheiro.

A corrupção ostensiva como estratégia eleitoral foi encarada como um golpe pela diretoria da FIFA. Mesmo investido do cargo de presidente, Havelange era hostilizado e ignorado nas próprias reuniões da entidade. Ele logo começou a construir seu próprio grupo e a isolar os que o queriam fora dali. E uma chave para conseguir isso foi sua aproximação com a Adidas e com Joseph Blatter.

O desenvolvimento tecnológico multiplicou as possibilidades e a qualidade das transmissões esportivas, atraindo os patrocinadores. Com a Adidas e a Coca-Cola, o novo presidente fez crescer exponencialmente as receitas da instituição. A FIFA ficou rica - e seus dirigentes também.

Pena que nada do que é real ou relevante é abordado de forma verossímil. Então o produto literário que temos em mãos é, em suma, a imitação de uma biografia. A carreira de João Havelange como dirigente esportivo foi tão sorrateira que até a biografia escrita para louvá-lo é nebulosa.

Todas as afirmações são suspeitas. É algo entre uma hagiologia e uma longa peça de defesa.

Uma biografia de faz-de-conta, um relato non-sense sobre a retidão de um pau absolutamente torto. O título encaixaria bem se fosse "Os divertidos causos do picareta João Pantaleão, dono da Cometa, presidente da CBD e Rei da Fifa".

No fim da vida, retirado e já nonagenário, foi oficialmente homenageado no Brasil. O novo Estádio Olímpico do Rio de Janeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos, foi batizado com seu nome. Jean agradeceu, comovido, em carta datada de 14/6/2007: "Ao assistir a apresentação do estádio que leva o meu nome todo iluminado, aquela imagem levou-me às lágrimas".

Onde quer que esteja, no purgatório (na melhor das hipóteses, né), sei lá, pode enxugá-las. O nome foi apagado depois que uma investigação, conduzida pelos Estados Unidos, revelou o esquema de corrupção na FIFA, capitaneado por décadas pelo dirigente brasileiro.

Hoje o novo nome do equipamento é Estádio Olímpico Nílton Santos e pertence ao Botafogo. Homenageia o maior lateral-esquerdo do futebol mundial em todos os tempos, bicampeão mundial pela Seleção Brasileira. Nilton, nascido na Ilha do Governador, só jogou por um clube a vida inteira.

Foi pelo Botafogo - onde até hoje é o recordista de jogos de um jogador profissional. Foram 723 partidas. Pela Seleção, foram 86 jogos, incluindo a atuação como titular absoluto nas Copas do Mundo de 1954 (quartas-de-final), 1958 (campeão) e 1962 (bicampeão).

Na Copa de 1950, foi convocado, mas, como não era escalado pelo treinador Flávio Costa, técnico do Vasco e do selecionado, sequer entrou no estádio. Escutou o jogo pelo rádio, andando em círculos, nervoso, ao redor do Maracanã.

Impossível para ele imaginar que, no futuro, a meros sete quilômetros dali, o mais moderno estádio do Rio de Janeiro levaria seu nome.

Por paixão, Nílton Santos assinava seus contratos em branco e nunca se envolveu em uma falcatrua.

Já no que diz respeito ao biografado...

Editora Record, 419 páginas  |  1a e única edição, 2007 

Obs 1.: Fiquei na dúvida quanto às tags. "Futebol" era óbvio. Aí acrescentei "Biografia", mas fiquei me sentindo meio sacaneado. Para evitar ser chamado de caozeiro, meti também "Ficção" e "Humor".

Obs 2.:  Ilustro o post com a capa deste "Jogo duro", sobre recortes das páginas de "Cartão vermelho", de Ken Besinger, que postei semana passada. O primeiro esconde, o segundo revela. 






Sidney Puterman

Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard.

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