"A Doença como caminho", por Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke

quinta-feira, junho 17, 2021 Sidney Puterman


Um amigo fisioterapeuta sugeriu a leitura e insistiu em me emprestar o exemplar. Ele tanto falou das maravilhas do livro que capitulei. "Esses caras mudaram minha forma de ver o corpo humano", enfatizou. OK. Ressalto que nem o tema, nem a abordagem, faziam a minha cabeça; mas, diante da recomendação ardorosa, fui em frente. Deixei de lado até minha resistência em ler livros que não os meus (só leio rabiscando e a boa educação recomenda não rabiscar o livro alheio).

Dei uma chance, né. É que o amigo, a quem quero bem, estava entusiasmado com as teorias promulgadas pelos autores, os simpáticos arianos Dethlefsen e Dahlke. Não sei se era para isso tudo, mas o fato é que ele não estava sozinho no entusiasmo. Os dois teóricos são incensados há décadas. 

O alemão Thorwald Dethlefsen nasceu em 1946 e, além de co-autor desta obra, escreveu também títulos como "O desafio do destino", "Édipo" e "A regressão a vidas passadas como método de cura." Tido como um psicólogo e escritor esotérico, foi da astrologia à hipnose. Fundou algumas instituições místicas, das quais foi mentor. Tendo se recolhido ao fim da vida, passou desta para melhor em 2010 e ainda não fez contato.

Já o também alemão Rüdiger Dahlke, nascido em 1951, teve uma carreira mais midiática e continua bem vivo. Há menos de dois anos esteve no Brasil, participando do "Congresso de Ciência, Consciência e Espiritualidade" (realizado em São Paulo, com ingressos entre R$ 900 e R$ 1.300). Médico e psicoterapeuta, sua bibliografia ultrapassa os 40 títulos, que mereceram tradução em 28 idiomas. Seus "A doença..." são uma verdadeira franquia. Além deste "A doença como caminho", publicou também o "A doença como símbolo", "A doença como linguagem da alma" e "A doença como linguagem da alma da criança", além dos "Agressão como oportunidade", "Mandalas", "Guia do sono saudável", "Jejum", "Depressão" etc etc. Prolífico.

Apresentados assim os autores (que depois romperam entre si), vamos ao livro.

Subtítulo da obra: "Uma Visão Nova da Cura como Ponto de Mutação em que um Mal se Deixa Transformar em Bem" (as iniciais maiúsculas são por conta do livro). Nas primeiras dezenas de páginas a dupla de, digamos, estudiosos dá preferência ao conceito de "polaridade", o qual, no entender deles, é a mola para se compreender o mundo e seus males - a tal parada do Yin e do Yang.

Eles vão e vêm, os autores, atribuindo à polaridade o funcionamento do universo, do umbigo e dos elevadores. Há quem ache genial e transcendente; outros poucos, menos espiritualizados, consideram as afirmações do livro um autêntico samba do chucrute doido; sei não.

Mas, como professa meu fisioterapeuta, há uma certa unanimidade na apologia do livro e dos iluminados que o escreveram. Até hoje os seus muitos seguidores oscilam do fascínio à pura devoção. Raso que sou, não partilho desses sentimentos profundos e vou me abster. Passo a palavra, portanto, aos especialistas no assunto, os dois catedráticos que assinaram o livro.

Como você poderá constatar, a palavra será toda deles (ainda que vez por outra eu dê umas comentadas). Me restringi a selecionar umas duas dúzias de trechos que podemos considerar como o supra sumo da obra. Permito assim que meus obstinados três leitores se esbaldem nesta profusão de conhecimento, que, como se verá a seguir, ultrapassa os liames da existência.

"O tempo pode apagar a realidade dos fatos e dos acontecimentos, mas assim que o eliminarmos da equação podemos perceber a essência que subjaz às formas em que se condensou. Neste complexo e pouco compreensível inter-relacionamento está a base da terapia da reencarnação."

Profundo (ao menos, me pareceu). Audazes, eles vão do tempo à luz:

"No começo era a Luz, na forma da Unidade oniabrangente. Além da Luz não havia nada pois, do contrário, a Luz não seria oniabrangente. Junto com a polaridade surgiu a escuridão, apenas para tornar a Luz visível. Portanto, apesar de mero subproduto da polaridade, as trevas são imprescindíveis para tornar a Luz visível à consciência polarizada. Com isso, as trevas se tornaram servas ou facilitadoras da Luz, como nos lembra o próprio nome Lúcifer." 

Mais claro que isso, impossível. A treva serva. Um bom título para uma peça, ehm? nada mau. Ao tempo e à luz, já explicados acima, os autores adicionam a sua peculiar interpretação do mal:

"O Mal é um produto sintético da nossa consciência polarizada, assim como o tempo e o espaço, e serve como um intermediário para a percepção do bem, sendo de fato o próprio útero da luz. É por isto que o mal nunca é o oposto do bem: a polaridade em si é que é má, ou um pecado, pois o mundo da dualidade não tem um limite natural e, assim sendo, não tem experiência própria."

Sintético porque polarizado, óbvio. Em seguida os autores mandam uma das minhas prediletas:

"Tal como a causalidade nos torna cientes dos relacionamentos nivelados, a analogia busca os princípios subjacentes às associações perpendiculares através de todos os níveis de manifestação."

Que isso, ehm? Não há o que acrescentar. Deth & Dahl já disseram tudo (desculpem a intimidade, mas, para mim - que sou, além de burro, ignorante -, estes nomes nórdicos são impronunciáveis). Ainda que esta sintetização, causal, análoga e subjacente seja páreo duro para uma outra:

"Esse livro deseja completar sua observação unilateral com a função do pólo ausente." 

Caraca. Nunca tinha pensado na função do polo ausente. A propósito, que polo é esse? Chego à conclusão que, apesar da minha euforia com as teses de Deth & Dahl, talvez eu não esteja entendendo nada. Eles também desconfiam da minha burrice, tanto que quase chegam a desenhar:

"A maioria das pessoas não sabe lidar com analogias e símbolos. Esse livro se destina a ensiná-las a pensar e ver."

Antecipo que vou ter que ler de novo. Deu pane aqui. Mas continuo citando os professores:

"Por trás de todo sintoma existe uma finalidade, que apenas se utiliza das possibilidades disponíveis no momento para se tornar visível em forma palpável. Por conseguinte, uma doença pode ter a causa que preferir."

Acho essa parte crucial para empolgar o pessoal da área médica. O que pode ser mais desafiador, e rentável, do que uma doença que escolhe a própria causa? Qualquer coisa pode advir de qualquer lugar, o que só engorda o caixa, das farmácias aos seminários, com um pit stop no consultório. Uma indigestão por conta de um céu nublado, uma dor de dente devido ao cachorro da vizinha, um torcicolo proveniente de um abacaxi mal descascado. Quantas possibilidades de diagnóstico descortinadas.

E o bom também é que o conteúdo nutre a mente, nos abastecendo com um teor filosófico de gabarito, facilmente decodificável pelos bem dotados de intelecto (o que não é o meu caso):

"A evolução é a compreensão consciente de um padrão sempre presente".

Supimpa. Para não dar margem à dúvidas (imagino que você, que [nos] lê, não tenha nenhuma), os doutores esclarecem:

"A busca das causas no passado nos desvia da informação real, visto que abdicamos da responsabilidade que nos cabe, e projetamos a culpa numa causa hipotética".

Se algum dos meus três leitores não estiver entendendo bem, já estava previamente esclarecido pelos autores que a culpa é exclusivamente do leitor burro (temo que, ofendidos assim, não me vá sobrar nenhum). Porque o texto de Deth & Dahl transborda de coerência e limpidez:

"As toxinas acumuladas no corpo correspondem aos conflitos reprimidos dentro da psique. No entanto, essa analogia não significa que os conflitos produzem as toxinas ou que as toxinas provocam os conflitos."

E aí? Boa, essa, não?  É muita erudição concentrada em frases lapidares.

"A intenção de mudar alguma coisa só consegue provocar o efeito contrário."

Essa é séria candidata a hours-concours. Mas segura a onda que isso é só o início. 

"A agressividade não desaparece só porque nos recusamos a olhar pra ela. Durante todo o tempo em que a agressão se mantém oculta na sombra, ela desaparece de nossa consciência e é essa a razão porque é perigosa."

"Os problemas não surgem de vidas passadas, visto que sua origem não está no mundo formal. Eles são formas de expressão inevitáveis da polaridade e, portanto, existem a priori."

"Qualquer princípio não vivido na consciência insiste no seu direito à vida, através dos sintomas físicos. Com nossos sintomas somos constantemente forçados a viver e a concretizar aquelas coisas que não pretendíamos realizar. É assim que os sintomas compensam qualquer unilateralidade."

Se contenha, que eu não cheguei nem na metade. A partir da página 100, os autores começam a subir o nível do conteúdo e a forma de expressá-lo. Eu a essa altura já me sinto um jegue:

"A matéria só pode servir como tela de projeção: em si mesma nunca é o lugar onde se podem resolver os problemas. Nesta função, o corpo pode prestar uma ajuda ideal a um melhor reconhecimento; no entanto, a descoberta só pode ser realizada pela própria consciência. Assim, o processo de toda doença física representa a concretização simbólica de um problema específico cujos frutos educativos só fecundam a consciência."

Só um retardado (como eu) para não entender um enunciado cristalino desses. A matéria não é o lugar, mas o corpo ajuda e a consciência resolve. Garganta inflada, unha encravada?

"Quem mostra predisposição a inflamações está tentando evitar conflitos. Pergunte-se: qual conflito existe em minha vida que até agora não vejo? que conflito estarei evitando? qual tento fingir que não existe?"

A metralhadora giratória da cura universal açambarca de um tudo. Seu pet é um gatinho? É tara.

"As pessoas associam o pêlo do gato a carinhos e carícias - ele é macio e gostoso de pegar. É um símbolo para o amor e tem uma conotação sexual."

Na sua janela tem aquele vasinho inofensivo, com aquelas florezinhas singelas?

"O pólen é um símbolo de fecundidade e da reprodução, bem como o auge da primavera é aquela estação do ano na qual os que sofrem da febre de feno mais padecem. Pelos de animais e pólen, enquanto fatores alérgenos, nos mostram que os temas 'amor', 'sexualidade', 'desejo' e 'fertilidade' estão repletos de ansiedade e, por isso, as pessoas resistem a eles de forma agressiva."

Espirrou, assim, do nada? Logo vi que era um tirano.

"Os alérgicos também não tem limites em seus jogos de poder: os animais de estimação são eliminados, ninguém pode fumar em sua presença, etc. Nessa tirania sobre o meio ambiente, o alérgico encontra um belo campo de ação para concretizar sua agressividade reprimida."

"O alérgico é hostil à vida."

Seguem de lambuja umas frases de perder o fôlego.

"A respiração nem faz parte de nós, nem nos pertence. Vivemos na respiração como se estivéssemos dentro de um útero gigantesco."

"Toda dificuldade respiratória é sinal de medo, medo de dar o primeiro passo rumo à liberdade e à independência."

"Os asmáticos usam os sintomas de sua doença para dominar o mundo ao seu redor. O ponto máximo dessa ânsia pelo poder são os ataques que põem sua vida em risco, e que se manifestam exatamente quando mostramos ao asmático seu desejo pelo poder. São acessos chantagistas e perigosos para o próprio paciente. É sempre impressionante observar até que ponto um doente causa a própria ruína apenas para exercer o seu poder."

"As pessoas asmáticas anseiam por amor. Pelo fato de desejarem tanto ser amadas é que inspiram tanto ar. Como não conseguem dar amor aos outros, são impedidas de expirar."

Que mais posso dizer? no mínimo, inspirador.

Mas se você acha que a esta altura o melhor momento da obra ficou para trás, se enganou. Há a recomendação científica de um método de cura que reputo o ápice da obra. 

"Uma das medidas mais eficazes da medicina natural para os casos de asma e alergia é injetar na pessoa a sua própria urina."

Genial. E não pense que uma afirmativa dessas vem assim, de ímpeto, num jato. Tem explicação.

"Do ponto de vista simbólico, vemos que o tratamento (de se auto-injetar a própria urina) obriga o paciente a aceitar de volta aquilo que ele rejeitou, ou seja, sua própria sujeira e detritos; obriga o paciente a lidar com seus resíduos, a integrá-los outra vez no seu organismo. Esse processo cura!"

Que oportunidade o mundo não vem perdendo. O texto foi doado (força de expressão, os autores vendem todo tipo de tralha esotérica: manuais, fluidos, pedras, workshops, ícones etc) à humanidade no longínquo 1983, ou seja, há 38 anos - e durante todo este tempo a cura da alergia esteve a uma esguichada de distância.

Ao alcance da mão! E mais barato que isso, nem a Coronavac: não precisa de IFA, nem vem da China, nem requer certificação da Anvisa. Sem burocracia, investimento zero, o lucro é todo líquido. O doente produz o medicamento dentro de si mesmo, a matéria prima pode ser água da bica. Melhor ainda que não precisa nem esterilizar a ampola, já que a dita cuja será mijada mesmo.

Depois dessa revelação sublime, o sujeito para ser alérgico tem que ser descrente, analfabeto ou ter um grave problema de bexiga - que, lógico, os doutores Deth & Dahl estão aí mesmo para consertar, e nem vou sugerir como.

Sendo tão substanciosa a aplicação da urina, dei falta aqui quanto à orientação para desfrutar de outros resíduos corporais. Já antevejo uma auto-degustação completa, o corpo como uma verdadeira fábrica de medicina natural, com subprodutos das mais variadas cores e consistências.

Mas, por ora, os autores não ousaram tanto. Será que a humanidade ainda não está preparada? Ou talvez falem disso num outro livro, que não lerei. Mas não à toa, à guisa do tema, encontramos logo à frente uma pista do que passa pela cabeça dos psicoterapeutas: 

"Nos chama a atenção a semelhança entre o intestino e o cérebro."

Que posso me atrever a dizer, depois dessa? Só me resta concordar, pensando nos mais altos cargos da nação.

Para poder fechar (finalmente) em grande estilo essa bagaça, esse rol enciclopédico de citações de escol, vou servir umas curtinhas que lhes (a vocês três) fiz o favor de pescar nesta obra emblemática.

"Resfriados são expressões da elaboração de conflitos."

"Engolir é um ato de de fazer entrar, é um ato de aceitação."

"A fome é um símbolo do desejo de introduzir em si mesmo" (uau, essa eu aplaudo de pé).

"Os macrobióticos têm medo de amar e tanta animosidade por conflitos que têm que ser alimentados por via intravenosa."

"A pessoa que tem dentes ruins carece tanto de vitalidade como da capacidade de enfrentar e conquistar a vida."

"O ascetismo, em geral, lança uma sombra e o nome dessa sombra é cobiça."

"Os olhos se tornam ativos quando damos uma olhada em alguém."

"A dentadura não passa de uma exibição comprada de agressividade."

"Homens de moral conservadora dão preferência a alimentos em conserva."

Tem sempre um estraga-prazeres que pode rotular essa sucessão de análises profundas como uma bobajada comercial difícil de engolir. Será? mas para isso os autores também têm uma tese. 

"Muitas vezes temos de engolir coisas na vida que, de fato, nem queremos, como por exemplo, ser despedidos do emprego. Fica mais fácil se lhe acrescentarmos algo líquido, especialmente se se tratar de um bom gole. O gole de bebida alcoólica serve para ajudar a engolir uma coisa 'entalada'. É por isso que o alcoólatra substitui a comida pela bebida."

Há que se fazer um brinde a tanta clarividência e ao merchan de uísque. Certamente os dois arianos são bons bebedores. Mas a engolida não acabou. E você? Engole, arrota, p...a ou vomita?

"O paciente deve sempre fazer uma pergunta a si mesmo: 'O que está acontecendo agora na minha vida que não posso ou não quero engolir?' Entre os distúrbios desse tipo está o fato de engolirmos ar, a 'aerofagia'. Literalmente, significa 'devorar ar'. Não queremos engolir determinada coisa, não queremos assimilá-la, mas fingimos estar dispostos a fazê-lo na medida em que 'engolimos ar'. Essa resistência disfarçada contra o ato de engolir se expressa depois como um arroto ou na forma de gases intestinais."

"A mulher que vomita durante a gravidez expressa resistência inconsciente contra o próprio filho, contra o sêmen do homem que ela não quis 'incorporar'." 

"A pessoa que sofre do estômago é alguém que sente saudades da infância livre de conflitos."

"O que as pessoas com problemas estomacais têm de aprender é tornarem-se mais conscientes de seus próprios sentimentos." 

"Portadores de úlceras precisam admitir seu desejo infantil de segurança e dependência maternal." 

"O diabético não pode assimilar o amor."

"Quem sofre do intestino delgado tende a encontrar defeitos em tudo."

Suspeito aqui que os doutores aproveitam para falar mal de quem eles não gostam. Porque eles pegam pesado com quem tem colite, a inflamação crônica do intestino grosso. Dizem eles que essas inflamações "são acompanhadas por dores no corpo todo, por corrimentos sanguinolentos e por muco ao defecar". Fazem o centésimo paralelo com a sabedoria popular: "Todos conhecem as pessoas pegajosas, grudentas. Uma pessoa pegajosa age de forma sub-reptícia a fim de se fingir de boazinha. No entanto, agindo assim, ela tem de sacrificar a própria personalidade, tem de renunciar à vida pessoal, a fim de viver 'por empréstimo' (quando se vive 'puxando o saco de alguém'). Quem teme perder a vida, ou afirmar a própria personalidade, perde sangue e muco."

Resumindo: o pobre-coitado que sangra pelo rabo é pegajoso e puxa-saco.

"Um fígado doente mostra ideais elevados demais."

"A capacidade desintoxicante do fígado pressupõe uma possibilidade de discriminar e de avaliar, pois a desintoxicação se torna impossível quando não se consegue separar o que é venenoso do que não é."

"Uma barriga gorda lembra às anoréxicas a possibilidade de engravidar."

"Anoréxicos sentem medo de tudo que é redondo."

Bem, depois dessa última, vou dar uma olhada numa outra coisa pra fazer, porque acho que essa aqui já deu. Tenho umas prateleiras pra pendurar e metade da casa pra varrer. O livro é um enfileirar sem-fim de citações desse calibre aí. Pelo sucesso que vêm fazendo há quase quarenta anos, dá para fazer uma boa ideia do tipo de teoria que seduz os nossos contemporâneos.

E, mesmo que lhe pareça que me estendi, as aspas que abri não cobrem nem 0,01% de todo o palavrório inspirado que abunda o livro. Se lhe despertou o paladar, compre-o já, porque há nele muito mais do mesmo. Não economize - tenha em mente que se você gostou, você merece.

Por fim, resta esclarecer que este meu amigo (que me emprestou o livro) recebeu um exemplar tinindo de novo de volta. Tive que comprar um zerinho, né? rabisquei o livro todo. E as coisas que eu rabisquei ali, o meu amigo, empolgadaço com os ensinamentos, não merecia ler. 

Perco os quarenta merréis do livro, mas não perco o amigo.

Editora Cultrix, 262 páginas












Sidney Puterman

Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard.

2 comentários:

  1. Nao sei como acabei chegando aqui, mas li todo o seu comentário sobre o livro e altas gargalhadas!! Obrigada pelo resumo! Não irei comprar o livro!! Abs Fabi

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