"Declínio e queda do Império Otomano", por Alan Palmer

quinta-feira, novembro 28, 2024 Sidney Puterman



Culturas diferentes sempre trazem surpresas. Ainda mais aquelas mais remotas, perdidas numa metafórica terra de ninguém, entre nós e o outro lado do mundo. Essas, que já conhecemos pouco no presente, desconhecemos tudo do passado. Como o distante e misterioso Império Otomano.

Não só sua estrutura, ou como se formaram; também os seus ritos e mecanismos.

Exemplo? Olha só esse esquema de sucessão. Para prevenir que fossem assassinados ou que conspirassem, todos os descendentes masculinos da família real - potenciais ocupantes do trono - passavam a vida presos, no kafe, uma ala do palácio feita exclusivamente para confiná-los.

Os príncipes viviam como latas sobressalentes de molho de tomate, trancadas numa despensa.

Alguns deles passaram duas décadas ou mais trancafiados em seus aposentos reais quando, do nada, o titular morria ou fora morto por alguém interessado na sucessão. Aí, de repente, um sujeito com experiência zero, que nunca viu nada, nem ninguém, passava a liderar o Império.

Não tinha como dar certo, mas ainda assim o Império durou meio milênio. Vá entender.

Bem, na verdade, até hoje ninguém entendeu. Ou ninguém soube explicar muito bem o que se passou nesse "breve" lapso de tempo - quase cinco séculos. Alan Palmer, um prolífico historiador inglês, e que por dezenove anos havia sido professor de História na Highgate School, em Londres, chamou a tarefa para si.

O cara é respeitado. Martin Gilbert, um conterrâneo seu e também renomado historiador, biógrafo oficial de Winston Churchill, não mediu elogios em seu comentário sobre o autor, publicado na Wikipedia: "Alan Palmer is one of my favourite historians. I have read all his thirty plus books, and have learned from them all. His reference works serve as models of clarity and presentation".

Acho que é um bom ponto de partida para avaliarmos se Palmer entende do riscado. O cardápio das suas publicações é extenso. Vai da Rússia ao Reino Unido, passando por Napoleão. Aborda guerras específicas, como a da Criméia. Ou fala de populações inteiras, como os povos do Báltico (me interessei nesse, mas a edição é absurdamente cara).

Esse seu livro sobre o Império Otomano é bem conciso. São trezentas páginas para cobrir mais de quatrocentos anos de guerras, golpes e revoluções. Com isso, naturalmente, a abordagem de Palmer é superficial na maioria das circunstâncias, principalmente tratando-se das mais remotas. Mas é suficiente para nos dar uma ideia da evolução e das circunstâncias do império.

Uma ideia pouca lisonjeira, a propósito.

Como sabemos todos, o ciclópico Império Otomano derreteu, do nada, após o fim da Primeira Guerra Mundial. Um colosso que estava lá desde 1453, quando Constantinopla caiu diante dos turcos. Como assim, "do nada"? Essa era a minha pergunta, provavelmente também seja a sua, e é com esse objetivo que o autor trabalha para nos responder.

É bem sucedido. Seu livro não empolga, mas elucida. E Palmer já aborda a questão no prefácio.

"O aspecto mais fascinante da história otomana não é a sucessão de uns poucos soberanos notáveis, e sim a extensão geográfica do Império e a forma como uma classe dirigente espantosamente pequena conseguiu impor seu governo em terras que se estendiam das planícies do Danúbio às montanhas do Cáucaso, às águas quentes do Golfo, aos desertos do sul da Arábia e do norte da África", enumera. 

E conclui ressalvando que, apesar do tamanho e da duração, "é preciso reconhecer que, embora o Império Otomano dominasse os Bálcãs e o Oriente Próximo por mais de seis séculos, quando desmoronou, no rasto da Primeira Guerra Mundial, ninguém se surpreendeu ao vê-lo desaparecer".

Para que possamos entender como isso aconteceu, ele segue a velha e boa linha do tempo.

Palmer nos conta como os turcos - cavaleiros nômades da Ásia Central que abraçaram o Islã no século IX - tomaram Constantinopla e puseram fim ao Império Bizantino, em 1453. Eram "otomanos" por conta da dinastia "Osmanli", chamada pelos árabes de "Othman". Eram temidos como "bestas selvagens" e "bárbaros desumanos". Submeteram búlgaros e sérvios e dominaram os Bálcãs.

Em menos de cem anos, ou seja, em três ou quatro gerações, os otomanos atingiram o seu apogeu, sob o comando de Suleiman, o Magnífico. Como desenrola o historiador, "exerceu seu governo sobre boa parte do sul da Rússia, sobre Transilvânia, Hungria, Bálcãs, Anatólia, Síria, Palestina, Jordânia, Kuwait e costa ocidental do Golfo".

Uau. Nos mapas, que coloquei acima na ilustração, dá para se ver a extensão do Império. "Foi o guardião do Islã na Arábia Saudita", continua Palmer, "além de ser o senhor supremo em Aden, Iêmen e toda a costa norte da África, desde o delta do Nilo até o sopé dos Montes Atlas".

Quando hoje em dia se fala em imperialismo, muitas vezes é uma metáfora (bem, no caso dos russos raramente o imperialismo é metafórico) para a verdadeira concretização de um império, como foi o otomano. "É tudo nosso", diziam, com propriedade, os turcos. Hepsi bizim.

Na definição do historiador, o Império Otomano "teve sua origem em uma instituição militar dedicada ao cumprimento do dever sagrado de estender o 'Domínio do Islã' por meio da conquista das terras dos infiéis". E quem são os infiéis? Eu e você (inferindo que você não seja muçulmano, né).

Suleiman foi o grande sultão. O conquistador e proprietário de todas as terras conquistadas. Após sua morte, em 1566, nenhum outro sultão foi tão poderoso e capaz, a começar pelo seu próprio sucessor - Selim, o Beberrão. 

Não obstante, o imenso latifúndio territorial obtido por Suleiman escondia a sua própria dissolução interna. Com a passagem das décadas (e dos sultões), a contínua expansão do Império já não demonstrava o mesmo vigor.

Até que os turcos imbatíveis foram batidos na invasão de Viena. Foi em 1683, no grande clássico do século, Império Otomano x Império Austro-Húngaro (se bem que, justiça seja feita aos meus ancestrais, quem derrotou os bárbaros foram os poloneses, que vieram em socorro do Imperador).

Súbito, os europeus se tocaram que não havia mais razão para temer o "Grão Turco". OK. Só que, ainda assim, os caras mantiveram seu império, mesmo que aos tropeções, por mais dois séculos e meio. Vai ser resiliente assim lá em Istambul.

Houve muitas razões para isso. O Velho Continente era um grande tabuleiro de xadrez. As maiores forças viam a presença do Império Otomano como o fiel da balança, em muitos dos seus confrontos diretos. As grandes potências que eram a Inglaterra, a França, o Império Austro-Húngaro e a Rússia tinham interesses geopolíticos, e a pressão que os otomanos exerciam nos povos que constituíam seu império tinha grande valor estratégico, derivando para o diplomático.

Alguns dos países sob domínio otomano não eram tão dominados assim - como no caso do Egito, cujo poder se fazia sentir Palestina e Síria adentro, até a Grécia e, quiçá, até sobre alguns dos países balcânicos. Em tese, faziam parte do Império. Mas, devido à sua força, havia vezes que os egípcios davam mais ordens ao Sultão do que eram subordinados a ele.

E todo esse jogo de pesos e contrapesos variava de acordo o momento, com a economia, com as guerras etc. Ora aumentando, ora encolhendo, o Império Otomano atravessou os séculos XVIII e XIX como um importante ator no teatro bélico.

Seja no Mar Negro, na Criméia, nos Dardanellos, no Egeu, nos Bálcãs, no Golfo Pérsico - tudo isso estava na escritura dos otomanos, mas estava ao mesmo tempo sempre em disputa, puxado para lá ou para cá por nações mais poderosas. Elas não se apropriavam das terras cobiçadas porque outras potências se aliavam ao Império Otomano na resistência; e o próprio Sultão só mantinha sob controle sua colcha de retalhos com o apoio dos países belicamente mais potentes.

Um parênteses nessa narrativa deve ser dedicado a um tema momentoso, a questão palestina. Ela era propriedade do Sultão, mas governada pelos egípcios (e vez por outra pelos sírios). O povo que morava nos desertos e pântanos locais era mais nômade do que aferrado à terra - por razões óbvias. 

Como a evolução do planeta registra um crescente aumento demográfico, o areal chamado Palestina não estava imune a isso. As comunidades se multiplicaram. Mas permaneceram economicamente irrelevantes e politicamente submissas ao governante de plantão, fosse sírio, egípcio ou turco.

Creio que o parênteses é necessário porque a região teve seu valor de face superestimado por conta da atual conveniência midiática. A Palestina e o sertão do Cariri nunca tiveram boa cotação ao longo da história. Mas a primeira foi trazida para o palco da queda-de-braço geopolítica do atual cenário mundial, com narrativas confusas, tendenciosas e maliciosas.

Uma região pobre e insalubre foi ocupada econômica e demograficamente por imigrantes - os judeus - mais qualificados e capazes do que a população local. A nova supremacia se deu em detrimento da anterior. Já vimos isso acontecer em centenas de regiões mundo e História afora. 

Lá houve que os otomanos, que eram os donos de direito, mas muitas vezes não de fato (porque quem dava as ordens eram os egípcios), viraram carta fora do baralho com a chegada dos ingleses e franceses, que racharam a área entre si. No processo, escanteiaram os sírios e egípcios.

Os judeus, que eram hostilizados e vítimas de racismo na Europa, começaram a afluir para a região - não só porque era vazia e ociosa, como porque era o berço milenar do judaísmo. Mais ainda depois que Theodor Herzl publicou seu manifesto sionista (o qual professava que o judeu seria sempre um pária, por mais que estivesse integrado às demais culturas e países; para preservar o seu próprio povo, precisava de uma terra para chamar de sua).

Foram chegando paulatinamente, mas aos milhares, comprando terras, contratando os nativos e investindo em modernização e produção - o que logo se constituiu em um problema regional e geopolítico. Era muito avanço para um lugar acostumado ao atraso e à subserviência.

O Império Otomano logo pressentiu que aquela judeuzada toda no seu quintal não daria em boa coisa. Vínculos históricos com aquele deserto todo mundo tinha. Como relata Palmer, "os árabes também eram um povo antigo, como os judeus. Podiam alegar a descendência de comunidades que lá viviam por dez ou mais séculos, remontando, talvez, aos cananeus da Bíblia".

A questão era prática, explica. "O governo otomano temia que, se milhares de aldeões judeus pobres da Rússia convergissem para aquela região tão sensível, provocariam um conflito permanente com os árabes e seriam um ônus para as colônias judias já existentes, algumas instaladas lá há mais de trinta anos".

Os judeus, entretanto, eram apenas um cisco no caldeirão de problemas do Império. Além de desestimularem oficialmente a presença deles, faziam vista grossa à bandidagem árabe que atacava os vilarejos judaicos. Eles que se lascassem. O Sultão tinha questões maiores com que se preocupar.

O viés nacionalista que insuflava a Europa era uma ameaça interna ao Império. Além dos adversários de sempre e das violentas reivindicações de búlgaros, gregos e sérvios, havia os Jovens Turcos, que eram contra o sultão e a favor de uma unidade turca imposta em novas bases.

Puxado para lá e para cá, o Império Otomano era um urso de circo, aterrorizante para uns, mas domesticado para outros. Dividido entre as influências inglesa e alemã, se equilibrava na corda bamba quanto a quem obedecer e a quem reprimir. 

Apenas para exemplificar o alto grau de intervenção, em 1903 o czar Nicolau II e o Imperador Franz Joseph - Rússia e Império Austro-Húngaro, respectivamente - se reuniram em um pavilhão localizado 160 quilômetros ao sul de Viena para deliberar na administração da Macedônia, que, oficialmente, era parte do Império Otomano.

Os monarcas decidiram que dois representantes civis, um russo e um austríaco, assessorariam o governador turco, além de mais um chefe de polícia europeu, no comando de zonas de policiamento iinstituídas pelas grandes potências europeias. Abdulhamid, o sultão enfraquecido, tolerava.

"Os alemães me ajudam o mais que podem, enquanto o restante da Europa me incomoda o quanto pode", resmungou o sultão. Só que, segundo Palmer, "a geração mais nova de oficiais do exército não fazia muita distinção entre franceses, ingleses, italianos ou russos, aos quais o Sultão parecia nitidamente subserviente, e os alemães que lucravam visivelmente com as concessões comerciais obtidas", assinala.

Outra peça determinante no tabuleiro foi a descoberta de petróleo. Os ingleses subtraíram aos otomanos o controle dos pequenos domínios dos sheiks no Golfo Pérsico. A região se tornou protetorado britânico, ainda que formalmente sob a soberania do Sultão.

O mundo civilizado fechava a primeira década do século XX em convulsão e logo entraria em guerra. O Império Otomano, fragmentado, derretido, não sobreviveria a ela. Ainda assim, antes da Grande Guerra, teria fôlego para se meter em muitas guerras particulares.

O esfacelamento do Império deu força para que Sérvia, Bulgária, Grécia e Montenegro se aliassem em uma Liga Balcânica e atacassem os otomanos, que já vinham claudicando em uma guerra contra a Itália pela posse da Líbia. O Império Otomano rumava para um colapso final.

Se em 1878 perdera dois quintos das suas terras, entre 1908 e 1913 mais um terço lhe escapou pelos dedos. Ao entrar na guerra ao lado da Alemanha e contra os russos, ingleses e franceses, selou definitivamente a sua sorte. Ainda que tivessem lutado com brio, estavam do lado perdedor.

Os Jovens Turcos eram quem ditava a política interna e estavam engajados na criação de um estado turco, em substituição ao Império de cinco séculos. Declararam uma jihad contra os ingleses, que aproveitaram o grito de guerra para redesenhar o Oriente Médio, privilegiando os árabes, que por centenas de anos foram subordinados aos otomanos.

A Inglaterra articulou a criação de um califado hashemita na região, da Síria ao Iêmen e do Mediterrâneo à Mesopotâmia. Omitiu com quem ficaria a Palestina e com Jerusalém e ignorou os judeus. Se sentou à mesa com seu aliado francês para estipular quem teria o quê.

O ex-cônsul francês em Beirut, François Georges-Picot, se reuniu em Londres com o arabista coronel Sir Mark Sykes. "Chegaram a a uma proposta para a divisão do Império Otomano no Levante que foi aceita em maio de 1916 como o acordo Sykes-Picot", assinala Palmer.

"Previa a criação de dois estados árabes, um sob a proteção francesa, em torno de Damasco, e outro sob a proteção inglesa, de Bagdá a Aqaba", explica. "Os franceses administrariam o Líbano desde o norte de Beirut até o sul de Tiro e os ingleses controlariam Acre e Haifa. A Palestina ficaria sob a responsabilidade conjunta da França, da Inglaterra e da Rússia (czarista)".

O novo mapa, feito no escritório, precisava agora ser confirmado no teatro de guerra. De um lado, os otomanos sob o comando de um alemão, o general Erich von Falkenhayn; do outro, os árabes comandados pelo general britânico Edmund Allenby.

Falkenhayn tinha catorze divisões otomanas e 6.500 homens especializados do Asia Korps alemão, mas Allenby tinha duas vezes mais infantaria e dez vezes mais cavalaria. Enquanto o alemão desdenhava dos seus próprios soldados turcos, Allenby lançou uma ofensiva no Sinai que capturou Jerusalém e definiu o resultado da guerra no Levante.

"A vitória de Allenby encerrou quase setecentos anos de domínio otomano sobre a única cidade do mundo igualmente sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos", exalta o historiador.

Com o fim da guerra, o regime Jovem Turco já se esfacelava. O acordo de paz foi generoso com os turcos - não haveria ocupação militar de Constantinopla. Mas não era nada confortável o Sultão olhar pela janela do seu palácio, o Dolmabahche, e ver uma linha de navios de guerra inimigos enfileirados em uma extensão de 16 milhas, até o Mar de Mármara.

Na verdade, perdem-se os anéis, mas ficam os dedos. Pelo menos Mehmed VI preservara seu trono, ao fim da Primeira Guerra Mundial. Já o Kaiser Wilhem, o Rei-Imperador Karl e o Rei Ferdinand ficaram sem os seus. Mas Mehmed não ficaria sentado nele por muito tempo. Muito em breve fugiria do palácio, protegido pelos ingleses, aos quais fez um pedido, que Palmer registrou: "Poderia, por favor, tomar conta das cinco esposas que deixara para trás em Yildiz e enviá-las depois?"

"No início do inverno de 1918-1919, Constantinopla era uma cidade terrivelmente desmoralizada, abarrotada de refugiados, muitos deles debilitados por tifo e outras doenças", conta Palmer. "Por toda parte faltava alimento e era quase impossível conseguir carvão para aquecimento. Os otomanos tinham perdido nove guerras no último século e meio, mas nunca antes a população da capital sentira tão amargamente o impacto da derrota".

O butim da guerra, por outro lado, já causava dissensões entre os aliados. Os franceses protestaram contra a ocupação inglesa de Mosul (cidade produtora de petróleo), enquanto Lawrence da Arábia alertava que, na Síria, "os inimigos eram os franceses, não os turcos".

Estes, por sua vez, antes de serem irremediavelmente reduzidos, ainda tiveram força e energia para matar um milhão de civis armênios, no que pode ter sido o segundo maior genocídio da História. Mas era o canto do cisne, ops, do diabo. C'est fini

"A soberania imperial otomana estava morta. O restolho da autoridade da dinastia, embora em declínio, não", relata o historiador. "Arrastou-se por quinze meses num mundo em transformação, atrasando o surgimento da República Turca".

Alguns (conturbados) anos se passariam até que, em 1923, Mustafa Kemal foi eleito pela Assembleia Nacional como o primeiro presidente da Turquia. No ano seguinte o Califado foi abolido, o califa foi deposto e todos os membros da antiga dinastia governante foram expulsos da República Turca.

"Que Deus nos livre de um Sultão assim fraco e submisso", disse Ali Hayder, príncipe árabe leal à dinastia. "A família imperial turca é a maior responsável pela desintegração do mundo muçulmano". O Sultão espinafrado aceitou de boa e foi viver em San Remo, na Riviera italiana. Nada mau.

Mehmed VI, o Sultão, morreu em 15 de maio de 1926, na bota. Foi o primeiro sultão a não ser enterrado em Constantinopla. Abdulmecid, o Califa, morreu em Paris, dezoito anos depois, em uma data histórica: 23 de agosto de 1944, dia que a cidade se libertou dos nazistas.

Lógico que ninguém tava nem aí para a morte do último califa.

O Império Otomano era uma página virada. 

Globo Livros, 317 páginas  |  1a edição, 2013  |  Copyright 1993  |  Tradução Gleuber Vieira

Sidney Puterman

Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard.

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