"Os homens que mataram o facínora", por Moacir Assunção
Não é ruim; mas é chocho. Por seu tema já tão revisitado, sua contribuição é superficial e seu título é enganoso – porque dos tais homens não traz mais do que o noticiário banal de jornal, via de regra, contempla. Não entrega o que promete; é esse o caso. Nas páginas finais, vêm entrevistas ralas com descendentes de personagens e pouco mais se tem de inédito. Na orelha, Frederico Pernambucano de Mello dá ao autor a alcunha de “repórter do cangaço”. Pois vamos aceitar a definição e desrecomendar a aquisição desse modesto lead e sublead impressos em fina estampa. Sobra de bom a história de Pedrão, ainda que ocupe pouco mais de meia página. Existiu um sujeito que lutou em Canudos e, um quarto de século depois, perseguiu Lampião. Pronto. Acabou.
Editora Record, 278 pgs
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